Árvore de Natal - Origens

dezembro 23, 2019


Com origem nas religiões pagãs, é hoje uma das presenças obrigatórias em todos os lares, sendo uma tradição comum a católicos, protestantes e ortodoxos. Geralmente é utilizada uma conífera, por ter folhas perenes (as que permanecem na árvore durante o Inverno) e por este facto, representar universalmente a longevidade e imortalidade, simbolizando a vida, que persiste mesmo no Inverno.

A utilização ancestral associava-se inicialmente aos festejos do solstício de Inverno, sendo posteriormente incorporada e adaptada para as celebrações natalícias. Esta fusão na tradição cristã, tem fundamentalmente duas hipóteses, ambas localizadas geograficamente na Alemanha entre os séc. XVI e XVIII:

  • Algumas fontes indicam que São Bonifácio perante uma tradição pagã de adoração de uma árvore (existente em Turíngia no princípio do séc XVIII) a transpôs para a tradição Cristã, através da associação do formato triangular dos pinheiros à Santíssima Trindade e das folhas perenes à imortalidade de Jesus.
  • Conta-se também, que Martinho Lutero (monge protestante-séc. XVI), certa noite antes do Natal e durante um passeio na floresta, olhou para o cenário produzido pelo céu nocturno adornado de estrelas e para os pinheiros cobertos de neve, tentando de regresso a casa, reproduzi-lo para os seus familiares, através de uma árvore ou ramos e velas acesas. Assim nasceu a primeira árvore de Natal interior.


Mas foi somente no séc. XIX (1846) que, através da publicação de uma gravura da família Real Inglesa na revista “Illustrated London News” junto de uma árvore de Natal no Palácio Britânico, se começou a difundir em larga escala esta tradição. 

Aos nossos amigos, familiares e membros do Clube do Jardim, desejamos um Feliz Natal J

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